Netinho Pinheiro. Tecnologia do Blogger.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Descobri onde residi a minha paz

Demorei pra descobrir, mas finalmente descobri. Descobri onde residi a minha paz, a minha calma, quando os meus nervos ficam no lugar. Não são nas músicas, nem nos filmes, nem nos amigos, nem na família, nem nos outros e nem nos olhos, a minha paz estava aqui o tempo todo e só eu não vi, ela residi em mim, no meu coração, na minha alma e em todo o meu ser. Era eu a culpada e a certa de tudo, de todos os acertos de todos os erros e até mesmo da minha insônia e do meu sono pesado, é a minha obrigação pessoal, ter de me manter sozinha e intacta, independente de todas as situações, que possam vir à surgir, ter de aceitar, entender, compreender, é verdade, mas mesmo assim algo em mim diz que não é, ao menos não totalmente. Posso estar errada, já estive tantas vezes, mas agora parece diferente, e estou torcendo para que seja. Não sei como vai ser, confesso, nem sei se vai haver um "ser" nessa história toda, mas até o presente instante foi bom, muito bom, se acabar amanhã, poderia dizer com um sorriso nos lábios, talvez os olhos inchados, mas ainda assim sairá da minha boca um valeu à pena e até breve, porque pra mim é isso, não sei e nem tenho como dizer o futuro, talvez seja o meu final feliz pra sempre, que eu tanto sonho, ou talvez não, talvez seja uma vida ocupada, cheia de compromissos, cuidando da minha carreira, do meu bem estar, dos meus amigos, e ter um amor diferente à cada noite de sábado, ou talvez eu ache alguém em quem enconstar a cabeça para olhar o Pôr do Sol, talvez encontre alguém para compartilhar todas as minhas inseguranças e todo o meu ser, os meus carinhos e as minhas bobagens e preocupações, quem sabe? Mas, isso eu deixo nas mãos do universo, ou de Deus se é que ele existe, porque pra mim não dá mais, não quero nenhum tipo de machucado ou decepção, mas quem ta na chuva é pra se molhar, e convenhamos, eu sempre gostei muito de me molhar, permanecer seca nunca foi muito o meu forte, mas ainda assim eu venho tentando, mesmo que tropeçando uma vez ou outra. Eu vou aceitar tudo isso, respirar fundo e seguir em frente, vou viver o agora, o hoje e se amanhã não existir mais, se eu não conseguir mais, não resistir e querer morrer de amor, eu fujo pro horizonte onde sempre residiu a minha paz, o meu horizonte pessoal, que habita o meu interior e que sempre me apoiou durante todos os momentos.

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